I Seminário de Plantas Medicinais e Fitoterápicos em Itapeva/SP

Seminário discutiu uso de plantas medicinais e fitoterápicos
Na quinta-feira, 28, a Secretaria Municipal da Saúde realizou o I Seminário de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, na Câmara Municipal de Itapeva, reunindo mais de 170 pessoas entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, dentistas, nutricionistas, agricultores, formadores de opiniões e multiplicadores da prática de utilização racional das plantas medicinais, dos fitoterápicos e alimentos funcionais.

O objetivo do seminário foi promover a sensibilização dos trabalhadores da saúde e usuários do SUS, recrutando os praticantes dessa medicina como aliados na organização e implementação de medidas para melhorar a saúde da comunidade, como parte do Projeto APL – Arranjos Produtivos Locais, do Ministério da Saúde.

Somente dois municípios do Estado de São Paulo foram contemplados com este projeto: Botucatu e Itapeva, mas existem municípios de outros estados que já estão com o projeto em andamento e vieram trazer suas experiências para este evento.

Para tanto, foi firmada uma parceria com a Cooperativa de Produção de Plantas Medicinais – Cooplantas (Apoio do INCRA) – Itaberá; Associação Prudentina de Educação e Cultura APEC (Unoeste) – Presidente Prudente; Instituto de Tecnologia em Fármacos (Grupo Fiocruz/Farmanguinhos) – Rio de Janeiro e Instituto Gira Mundo Mutuando – Botucatu, além da Secretaria Municipal da Saúde, através da farmacêutica Alessandra Müzel Ibrahim Proença, coordenadora do projeto e do órgão onde está inserido, o NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

Fizeram parte da Mesa o Secretário Municipal da Saúde, Luiz Fernando Tassinari, as representantes do Ministério da Saúde Kátia Regina Torres e Letícia Mendes Ricardo, gestoras do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; Fernanda Mateus, representante do MST – Movimento dos Sem Terra; Dra. Cíntia Albuquerque Zambianco, coordenadora médica da Secretaria Municipal da Saúde e Patrícia Apolinário, da Cooplantas.

Ministraram palestras sobre o assunto, Dr. Glauco Villas Boas, Coordenador do Núcleo de Gestão e Inovação em Biodiversidade e Saúde e o geógrafo Thiago Monteiro Mendes, gestor das Redes Fito NGBS, ambos da Farmanguinhos/Fiocruz, Rio de Janeiro e a médica sanitarista Dra. Nair Sizuka Nobuyasu Guimarães, da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, vinculada à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e coordenadora de projetos de Horto Medicinal Comunitário.

O seminário foi conduzido pelo professor Décio Gomes de Oliveira da Unoeste de Presidente Prudente e atuaram nos bastidores a bióloga Anna Carolina Santana, do Instituto Giramundo Mutuando de Botucatu, a agricultora Jicélia Aparecida Divino Domingues, da Agrovila V de Itaberá, o sociólogo Ednylson Maria Franzosi, do Incra e a farmacêutica Francine Campolim da Secretaria Municipal da Saúde de Itapeva.

As agricultoras das Agrovilas de Itaberá e Itapeva apresentaram uma mística enfatizando a importância do cultivo de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas incentivando o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social.
Após o seminário, a coordenação e os parceiros do projeto se reuniram na Secretaria Municipal da Saúde para o equacionamento de todas as questões referentes à implantação e a prática do APL em Itapeva e concluíram que o conhecimento das populações sobre o uso das plantas medicinais é o elo entre novas descobertas e uma terapêutica segura. Aprimorar os conhecimentos sobre as plantas medicinais, utilizadas na cura das doenças, tem muito a contribuir com o desenvolvimento de novas pesquisas, na promoção da saúde e ainda na obtenção de novas formas farmacêuticas.

Dra. Nair Sizuka Nobuyasu Guimarães
Médica Sanitarista
Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, vinculada à UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) Coordenadora de projetos de Horto Medicinal Comunitário.

Projeto “Naturalmente Saudável” de Santa Bárbara D`Oeste recebe 8º Prêmio Melhores Práticas em Gestão Local

20 iniciativas foram premiadas em Brasília no último dia (3/12/13). Os projetos premiados serão inscritos pela CAIXA em prêmios nacionais e internacionais

A Caixa promoveu em Brasília (DF), a entrega do 8º Prêmio CAIXA Melhores Práticas em Gestão Local. O Projeto “Naturalmente Saudável: Plantas Medicinais, Compartilhando Uso e Saberes”, apresentado pela Prefeitura de Santa Bárbara D`Oeste, foi o único do estado de São Paulo entre as 20 iniciativas premiadas, de um total de 35 projetos finalistas. O evento contou com a presença do presidente da CAIXA, Jorge Hereda, da ministra da Cultura, Marta Suplicy, da ministra interina do Planejamento, Eva Maria Chiavon, do embaixador de Moçambique, Manuel Lubisse, dos representantes das práticas finalistas, além de diversas autoridades nacionais, estaduais e municipais.
O objetivo do prêmio é reconhecer e dar visibilidade aos projetos desenvolvidos com apoio técnico e/ou financeiro da CAIXA, que tenham se destacado por sua contribuição ao desenvolvimento sustentável de assentamentos humanos de todo o país.
As organizações e entidades premiadas receberam troféus, certificados e a divulgação de suas iniciativas no catálogo da Caixa, além de participarem de filmes e exposições. Os 20 projetos vencedores serão inscritos no Prêmio Internacional de Dubai e em outros prêmios de repercussão nacional e internacional.

Projeto Regional

Com foco na prática naturalmente saudável, foi iniciado o projeto de implantação do Horto Medicinal Comunitário para mobilização e participação da comunidade de Santa Bárbara no cultivo e uso das plantas medicinais e identificação das habilidades dos moradores, bem como a pesquisa de plantas medicinais no remanescente de Mata Atlântica, que surgiu no decorrer do projeto, e identificou cerca de 200 espécies para extrativismo sustentável e preservação com plantio de sementes e mudas.

O projeto foi incluído no projeto sócio ambiental do PAC, por apresentar cuidados ambientais com uso de vegetação para compostagem, produção orgânica, preservação das espécies e renda.

Os moradores escolheram o local do horto medicinal e as espécies de plantas necessárias para tratamento de doenças mais comuns da região. O conhecimento é compartilhado em rodas de conversa, nas casas dos moradores e em diversos eventos na cidade. Avaliação da qualidade de vida revela aumento do relacionamento entre os moradores e a sensação de bem estar e saúde. Produtos artesanais de plantas medicinais e aromáticas proporcionam renda aos produtores.

Para a Dra. Nair Sizuka N. Guimarães, voluntária do projeto, a prioridade foi motivar a participação da população no aspecto prático da ação. “Foi realizada a implantação de 2 hortos medicinais, ampliação do viveiro (mudas e estufa) com 110 espécies de plantas medicinais, para uso na forma de farmácia verde, e também a produção de plantas secas para uso em tinturas, confecção de óleos artesanais, sabonetes, xampu e pães integrais com “ora-pró-nobis”, disse. “Agora estão em andamento a produção de folhetos sobre plantas medicinais e do “Guia de 100 plantas”, além da formação da associação de produtores orgânicos e produtos artesanais, que fortalecerá a geração de renda”, concluiu.

Para o gerente de filial Celso Nucci, “As práticas simples transformam a realidade de muitas comunidades e o compartilhamento de experiências de projetos bem-sucedidos é essencial. O projeto selecionado pelas nossas equipes mereceu esse reconhecimento pelo excelente trabalho social, ações educativas e capacitação profissional dos participantes”, afirmou.

04/12/2013

Assessoria de imprensa da Caixa

Regional Campinas

(19)3705-7501

RMPS na Tailândia – The 21 st IUHPE World Conference on Health Promotion

21º Congresso da União Internacional para a Promoção da Saúde e Educação (IUHPE) e a Fundação de Promoção da Saúde tailandês (ThaiHealth)
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Aconteceu nos dias 25 – 29 de agosto na Pattaya, Tailândia a
21 ª Conferência Mundial sobre Promoção da Saúde da IUHPE .
A conferência teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento da equidade e da justiça social em todo o mundo, oferecendo uma plataforma única para o diálogo sobre os melhores investimentos para a saúde entre os participantes de diversos setores de todo o mundo.
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Foco da Conferência:
O mundo está enfrentando uma crise global, acelerando as transições econômicas, políticas e sociais que impactam em todos os níveis da sociedade. Estes desafios substanciais exigem uma reflexão sobre as formas mais eficiente, eficaz e equitativa de apoiar e promover a saúde da população e bem estar. Todos os atores e setores da sociedade têm um papel vital a desempenhar no desenvolvimento da equidade e da justiça social. Portanto, é fundamental para melhor compreender e reconhecer as diversas abordagens para investir na saúde a partir da perspectiva de diversos atores, tais como o papel dos movimentos sociais, mão de obra, o setor público, os mercados financeiros, universidades ou doadores internacionais e explorar o que são os desafios e oportunidades na mobilização e envolvê-los.
Com essa perspectiva, a Conferência buscou proporcionar um fórum para destacar contrastantes e desafiando pontos de vista e visou oferecer uma plataforma única para a troca e debate sobre as perspectivas tradicionais e alternativos. As várias sessões forneceram uma mistura de aulas práticas de experiências globais, nacionais e regionais.
A conferência teve como objetivo analisar os seguintes aspectos:
Quais são os melhores investimentos para a saúde e o bem-estar das pessoas? Como as diferentes perspectivas para contribuir para a definição de políticas e intervenções que promovam a saúde, social e de desenvolvimento humano?
Quem são os principais investidores em sistemas de promoção da saúde? (Mas) Quem está faltando? Quais são as implicações para o desenvolvimento de dimensões relacionadas com o capital social, financeira e cultural?
Quais são os sucessos e desafios de desenvolvimento e implementação (ou em conseguir?) De saúde em todas as políticas? Não sabemos o suficiente?
Quais são as inovações em todo o mundo que estão transformando a promoção da saúde e o que podemos aprender com eles?
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Informações retiradas do link: http://www.iuhpe.org/?page=44