Americana é a cidade grande com menor

 

 

taxa de mortalidade infantil do Estado

 

 

 

Índice na cidade é de 6,5 por mil crianças nascidas vivas  

 

         A mortalidade infantil no Estado de São Paulo atingiu o menor nível da história. É o que revela o mais recente estudo da Secretaria de Estado da Saúde, com base em informações da Fundação Seade. Em 2006, em todo estado, o índice ficou em 13,28 óbitos por mil crianças nascidas vivas, 21,7% a menos do que em 2000, quando a taxa era de 16,97. Ano a ano a taxa cai em São Paulo. Em relação a 1995, ano em que o índice ficou em 24,58, a queda foi de 46%.

 

            A região de Campinas registrou o menor índice de todo o Estado_ 10,2 em 2006. Este é também o menor índice da história na região. Em relação ao início da década a diminuição foi de 31%_ em 2000 a taxa foi de 14,8. Em 2005 a taxa foi de 11,2. Entre as cidades paulistas com mais de 100 mil habitantes Americana é a com melhor índice_ 6,5.

 

            Expansão do saneamento básico, melhoria da assistência às gestantes e aos recém-nascidos e vacinação em massa pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são os principais motivos para a queda da taxa. Em 2005 o índice de mortalidade infantil no Estado foi de 13,44. No ano anterior esse número foi de 14,25. Em 2003 houve 14,85 mortes por mil nascidos vivos. Em 2002, 15,04 e, em 2001, 16,07.

 

            Dos 645 municípios paulistas, 247 apresentaram índice de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, nível comparado a países desenvolvidos da Europa. Nenhuma região do Estado apresentou taxa superior a 18.

 

            Campinas foi a região que registrou menor taxa de mortalidade infantil em 2006, com 10,2 óbitos por mil nascidos vivos, seguida por Assis, com 10,7, e Ribeirão Preto, com 10,8. Na comparação com 2005, a região de Araçatuba se destacou por ter registrado a maior redução do índice no período de um ano, passando de 19,5 para 15,6.

 

 

            “A mortalidade infantil é o principal indicador da saúde pública. A diminuição contínua dos índices mostra, portanto, que o trabalho do SUS paulista está no caminho certo. Em parceria com os municípios, vamos nos empenhar para que a taxa de 2007 seja ainda menor do que em 2006”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

 

 

 

Ano

 

1995

 

2000

 

2006

 

Variação de 1995 a 2006

 

Mortalidade infantil no Estado de SP (por mil nascidos vivos)

 

24,58

 

16,97

 

13,28

 

– 46%

 

 

 

 Secretaria de Estado da Saúde

 

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