O prefeito Silvio Barros e a coordenadora da Rede de Municipios Saudáveis, Ana Maria Sperandio, assinaram a renovação da adesão de Maringá à rede
A coordenadora da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, doutora Ana Maria Girotti Sperandio, disse que Maringá é exemplo para outros municípios que integram a rede. Ela esteve na última quarta e quinta-feira em Maringá para renovar a adesão da cidade à rede, visitar alguns projetos de saúde preventiva e participar da reunião do Grupo de Trabalho Intersetorial do Programa Maringá Saudável e da Rede de Prevenção da Violência.
Junto com o prefeito Silvio Barros, a doutora Ana Maria assinou a adesão de Maringá à rede durante a solenidade oficial de abertura do 25º Congresso Estadual de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná. “Maringá está na rede desde 2005 e tem dado bons exemplos nos projetos junto à comunidade”, afirmou a coordenadora.
Na manhã de quinta-feira ela visitou a Academia da Terceira Idade e a Horta Comunitária do Conjunto Parigot de Souza. “Me sinto responsável por essas hortas de Maringá”, revelou a doutora Ana Maria, que trouxe a idéia de cultivar áreas junto com famílias da periferia. “Aqui em Maringá as hortas funcionam bem dentro de nossa proposta que é colocar as famílias cultivando”, disse.
Ela conversou com frequentadores da ATI do bairro e contou que os aparelhos desenvolvidos em Maringá estão em praticamente todos os 58 municípios que integram a rede. “Gosto de vir pessoalmente ver o trabalho desenvolvido aqui para levar as políticas de Maringá para outros municípios integrados à rede”, contou.
A proposta agora, adiantou a doutora Ana Maria, é avaliar os resultados de todas as políticas implantadas. Ela conta que os resultados tanto das ATIs quanto das Hortas Comunitárias são animadores, mas é preciso um trabalho científico mostrando esses resultados. “Esse estudo vai embasar nossos projetos de incentivo junto a órgãos federais, permitindo a expansão do programa para outras comunidades”, lembrou.
Outra observação da coordenadora da rede é que estas políticas voltadas à melhoria da qualidade de vida da comunidade e muito bem aceita pelos moradores, encontra sustentabilidade. “São ações que os próximos administradores não conseguem encerrar simplesmente porque tem uma grande aceitação da comunidade”, lembra. Ainda na quinta-feira, a doutora Ana Maria participou da reunião do Grupo de Trabalho Intersetorial do Programa Maringá Saudável e da Rede de Prevenção da Violência.
Marcos Zanatta