Comemoração do Dia Mundial sem Tabaco em Nova Odessa/SP

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Durante a mobilização em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco – celebrado em 31 de maio, mais de 97 pessoas foram atendidas pela equipe da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Nova Odessa, com a realização gratuita de testes de monoximetria. Os testes medem o nível de monóxido de carbono no pulmão do paciente.

A ação, promovida pelo Centro de Promoção à Saúde e Reabilitação do Hospital Municipal, aconteceu durante a manhã desta quinta-feira, dia 26 de maio, no Supermercado Paulistão, no Centro.

Dos 97 munícipes atendidos, 46 eram homens e 31, mulheres. Sete homens eram fumantes e apresentaram quantidade de monóxido de carbono circulante no organismo entre 1,76 e 6,08 ppm (partes por milhão). O normal aceitável vai até 0,96.

Também foram detectadas 4 mulheres fumantes, com entre 1,28 e 6,72 ppm de monóxido de carbono no sistema sanguíneo, no qual o carbono fica alojado, podendo comprometer a circulação.

O teste do “fumômetro”, feito por fumantes e também por fumantes passivos – ou seja, pessoas que apesar de não fumar são expostas à fumaça de cigarro –, é realizado a partir da expiração em um aparelho específico, com bocal descartável, e foi aplicado, em Nova Odessa, através de uma parceria junto a um laboratório de soluções terapêuticas multinacional.

“Nosso objetivo era o de mostrar, através do teste, aos fumantes principalmente, o que o cigarro pode causar no organismo humano. E nós conseguimos. Aproveitamos para convidar esses pacientes fumantes para participarem do Grupo ‘Viva Melhor’, da Promoção à Saúde, e a maioria topou comparecer a um dos nossos encontros”, comentou a coordenadora de Promoção à Saúde, Cristiane Mareschi Barbosa.

O Dia Mundial Sem Tabaco foi criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e é comemorado anualmente em todos os países que aderem à campanha de sensibilização dos danos causados pelo consumo do tabaco e de seus derivados. Estatísticas da OMS mostram que, ao longo dos anos, o consumo de tabaco acaba invariavelmente matando sete de 10 fumantes, bem como quatro de cada 10 fumantes passivos.

Pressão e Glicemia

Além de participarem dos testes de monoximetria, os fumantes e fumantes passivos também puderam realizar aferição de pressão e testes de glicemia. Das 97 pessoas atendidas, 5 estavam com a glicemia alterada e outras 24 pessoas com a pressão alta.

“Estes pacientes foram orientados a fazerem parte do Grupo ‘Mexa-se Com Qualidade de Vida’, cujos encontros também são realizados semanalmente pela Promoção à Saúde. Temos percebido, a cada campanha realizada na cidade, que as pessoas estão desatentas quanto à alteração da pressão, que é muito importante”, disse Cristiane.

‘Viva Melhor’ e ‘Mexa-se’

O Grupo “Viva Melhor” dá atendimento gratuito e apoio aos cidadãos interessados em parar de fumar. A assistência do grupo tem duração de cinco meses, dos quais o primeiro mês é reservado às palestras motivacionais, seguidas do grupo terapêutico, no qual o paciente passa a ter acompanhamento individual. Os interessados em participar dos encontros podem comparecer todas as sextas-feiras, às 8 horas, no Centro de Promoção à Saúde e Reabilitação do Ambulatório Municipal, ao lado do Hospital Municipal de Nova Odessa.

Já o grupo “Mexa-se Com Qualidade de Vida” tem como objetivo reduzir os fatores de risco para das chamadas doenças crônicas não transmissíveis originadas pela má alimentação e sedentarismo e proporcionar à população medidas de incentivo à prática de atividade física e de uma alimentação saudável. A participação no projeto é gratuita, os interessados podem se inscrever na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência.

Ambos os grupos fazem parte do Programa de Promoção à Saúde “Nova Odessa Saudável”, organizado pela Prefeitura e que atende gratuitamente.

Nayara de Oliveira e Mirela Leme

Maringá/PR comemora o Dia Mundial sem Tabaco – 31 de maio

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A Secretaria de Saúde realizou nesta terça-feira uma série de ações para marcar o Dia Mundial sem Tabaco – 31 de maio, com a participação de equipes das Unidades Básicas e dos programas de atendimento à comunidade. “Maringá tem o que comemorar porque hoje despontamos no combate ao tabagismo com atitudes pioneiras e resultados positivos”, afirma o secretário Antônio Carlos Nardi.
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O secretário lembra que a partir das leis municipais 7.192/2006 e 8.097/2008, a Diretoria de Vigilância em Saúde – Vigilância Sanitária (VISA), setor diretamente ligado à Secretaria de Saúde, passou a mobilizar os setores envolvidos no combate ao tabagismo. “Especialmente na fiscalização para os ambientes livres de tabaco”.
A fiscalização inclui também a Lei Federal 9294/1996, e a Lei Estadual 16.239/2009, ambas proibindo e disciplinando o uso do tabaco. Junto com o Sindicato dos Bares, Restaurantes e Lanchonetes, e o Sindicato dos Hotéis, a Vigilância em Saúde passou a conscientizar os clientes.
Entre agosto de 2007 até a última semana, a VISA executou 1.213 procedimentos relacionados ao uso de produtos fumígenos em recintos coletivos, com a lavratura de 637 Termos Intimação, 43 Autos de Infração, 20 Termos de Advertência e quatro multas aplicadas.
No período de 1999 até 2005, as ações de controle do tabagismo restringiam-se à implantação de grupos de tratamento do tabagismo em algumas Unidades de Saúde e no Centro Integrado de Saúde Mental – Cisam.
A partir de 2005, com a inserção do município na Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, inicia-se um trabalho intersetorial para pactuação das ações de promoção da saúde que seriam inseridas na agenda do gestor, criando assim a política municipal de promoção da saúde, o programa Maringá Saudável.
Depois de estabelecidos os eixos de atuação do Maringá Saudável, dentre eles o controle do tabagismo, o programa foi ampliado em seu escopo para espaços além dos serviços de saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, reduzindo a exposição da população aos efeitos do tabaco em seus locais de trabalho e de lazer; propiciando acesso à informação e ampliando o acesso à cessação de fumar, estimulando assim mudança de comportamento.
Encontros
Atualmente, todas as Unidades Básicas de Saúde e o Centro de Atenção Psicossocial/Álcool e drogas (CapsAd) possuem equipes capacitadas para acompanhar grupos de tratamento daqueles que querem deixar de fumar. O grupo forma-se com um mínimo de 10 e um máximo de 15 pessoas. No primeiro mês são realizados quatro encontros, um por semana, com duração de cerca de uma hora e 20 minutos cada.
No segundo mês, são realizadas dois encontros com intervalos de 15 dias e até completar um ano, mantém-se um encontro mensal. Os encontros possuem temas estabelecidos. Nos quatro primeiros encontros são distribuídas cartilhas elaboradas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) para direcionar e padronizar o tratamento.
Os temas abordados referem-se à composição do tabaco, malefícios do tabagismo, estratégias para quem quer deixar a dependência, benefícios obtidos após a cessação de fumar, manutenção dos benefícios e prevenção da recaída. No tratamento são fornecidos insumos para auxiliar na abstinência (adesivos de nicotina, goma de mascar e medicamento específico).
Os participantes que conseguiram êxito no tratamento relataram melhora da capacidade física, do paladar e do olfato, redução dos gastos com saúde, aumento da auto-estima e da qualidade de vida dos familiares. Indiretamente os grupos de tratamento colaboram também para a construção da cidadania e aumento da solidariedade.
Esforço
Alguns grupos de Maringá conseguem resultados surpreendentes. No último grupo formado pela UBS da Vila Esperança oito dos 10 inscritos deixaram de fumar. “A pessoa recebe toda atenção e acompanhamento médico, e quando existe esforço e vontade o vício é superado”, diz o diretor da UBS, Flávio Augusto Silva.
A médica Tânia Hiromi, que cuida dos grupos da unidade da Vila Esperança vai além da recuperação de 80% do grupo, e continua trabalhando com os outros dois inscritos. “Além disso estamos sempre com inscrições abertas para novos grupos e todo nosso pessoal trabalhando para levar novos fumantes para o tratamento”, afirma Silva.
Uma das ex-fumantes da UBS da Vila Esperança, dona Maria Aparecida Oliveira da Silva, elogia o trabalho de toda a equipe. Ela começou fumar aos 22 anos e conseguiu parar através do grupo da UBS aos 73 anos. “Sempre tive vontade mas faltava o apoio que encontrei no grupo, e se eu consegui, todos podem conseguir”, afirmou.
O secretário Antônio Carlos Nardi observa que as leis municipais de combate ao tabagismo são anteriores à Lei Estadual e aplicada antes de muitas outras legislações de outros municípios e estados. “Colocamos a lei em prática com apoio da sociedade, e hoje Maringá é referência no respeito à legislação antitabagismo, especialmente em espaços públicos”, explica Nardi.
Avanços
O Dia Mundial sem Tabaco foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987. A data – 31 de maio, veio consolidar os avanços alcançados durante a década de 80 na área de políticas públicas voltadas para a prevenção e o controle do tabagismo. Os objetivos principais desta data são sensibilizar a população quanto aos graves problemas de saúde causados pelo uso dos produtos derivados do tabaco e estimular a reflexão em torno das leis de regulamentação da produção, da propaganda e do consumo do tabaco.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, são atribuíveis ao consumo do tabaco 45% das doenças coronarianas, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica, 25% das mortes por doença cerebrovascular, 30% das mortes por câncer, sendo que 90% das mortes por câncer do pulmão ocorrem em fumantes.
Pesquisas revelam que, além dos riscos que oferece ao fumante, o tabagismo é causador de doenças em não-fumantes, inclusive o câncer de pulmão e infarto. O tabagismo passivo sujeita as pessoas às mesmas doenças e consequências sanitárias do tabagismo, sendo a terceira causa evitável de mortes no mundo (OMS).
São 200 mil trabalhadores mortos por ano em decorrência da exposição involuntária à fumaça do cigarro, ou seja, 14% de todas as mortes relacionadas ao trabalho causadas por doenças. Muitos destes trabalhadores são de restaurantes, setores de entretenimento e serviços, mas este problema pode existir em qualquer ocupação (OIT).
Importante ressaltar que não há nível de exposição sem risco ao tabagismo passivo, portanto a proteção a este risco ocupacional é a proibição do fumo nestes ambientes.

Reportagem enviada por:
Rosemary Chagas
Secretaria Municipal de Saúde
Programa Maringá Saudável

Participação da RMPS no III Seminário Brasileiro de Efetividade da Promoção da Saúde:lançamento de livro e apresentação das cidades da RMPS

Durante o III Seminário Brasileiro de Efetividade da Promoção da Saúde que aconteceu nos dias 23 a 26 de maio de 2011, na cidade do Rio de janeiro.A RMPS lançou nacionalmente o livro de Políticas Integradas em Rede e a Construção de Espaços Saudáveis: boas práticas para a Iniciativa do Rostos, Vozes e Lugares. Houve também a apresentação de Banners com as práticas desenvolvidas nas cidades da rede, como Americana/SP com Maria Rosa Bueno, Anchieta/ES, Borba/AM com Rose de Almeida, Conchal/SP com Jussara Guarnieri, Comitê “ALT” da RMPS com Claudio Frazol, Maringá/PR com Larissa Verríssímo e Santa Barbára d’ Oeste/SP com Nair Guimarães.
Segue fotos e os Banners:

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Apresentação de Americana/SP:
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Apresentação Borba/AM
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Apresentação Conchal/SP
Apresentação do Comitê “ALT” da RMPS
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