Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, dia 22 de março de 2011 a OPAS/OMS no Brasil participou das comemorações organizadas pela FUNASA no Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Águas (ANA/MMA), órgão da estrutura do Ministério do Meio Ambiente. Durante o evento a ANA/MMA lançou a publicação Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água que reúne informações detalhadas sobre a situação dos 5.565 municípios brasileiros com relação às demandas urbanas, à disponibilidade hídrica dos mananciais, à capacidade dos sistemas de produção de água e inclui também informações dos serviços de coleta e tratamento de esgotos.

O Atlas consolida um amplo trabalho de diagnóstico e planejamento nas áreas de recursos hídricos e saneamento no Brasil, com foco na garantia da oferta de água para o abastecimento das sedes urbanas em todo o País e se transforma em uma importante fonte de informação para o planejamento de programas e projetos dirigidos ao atendimento das demandas urbanas de água no país.

Os resultados detalhados do Atlas Brasil estão disponíveis no site
www.ana.gov.br/atlas

Além disso, a ANA e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) lançaram o livro “Cuidando das Águas – Soluções para Melhorar a Qualidade dos recursos hídricos”, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que traz anexo uma apresentação de soluções e boas práticas de gestão dos recursos hídricos no Brasil

Comemorações na FUNASA

Dando seqüência às comemorações, a FUNASA organizou um debate sobre o tema da qual participaram além da Ministra Ideli Salvatti da Pesca e Aqüicultura, os senhores Vicente Andreu – Diretor Presidente da ANA, Faustino Lins, Presidente da FUNASA e Eng Mara Oliveira, representando a OPAS/OMS. Estiveram presentes representantes do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), e outras autoridades.

Na cerimônia de abertura, o Presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Faustino Lins, assinou a portaria n° 177, estabelecendo diretrizes, competências e atribuições da FUNASA Programa Nacional de Apoio ao Controle da Qualidade da Água para o Consumo Humano. O documento visa, entre outras atividades, garantir que estados e municípios atendam aos parâmetros seguros no que refere a qualidade da água para consumo humano.

Foto: Edmar Chaperman/Funasa
Informações retiradas do site da (OPAS-OMS)

Para trocar experiências e apresentar o projeto Horto Medicinal do bairro Cruzeiro do Sul, ocorreu um encontro, nesta segunda-feira (28) com o prefeito Mário Heins, representantes do Horto, moradores do bairro, da Secretaria de Meio Ambiente de Santa Bárbara d’Oeste, da cidade de Conchal (SP) e das cidades de Maringá e Curitiba (PR). A reunião deu-se no Núcleo de Atendimento Social Cruzeiro do Sul, por intermédio da médica sanitatista, Nair Guimarães, apoiadora da RMPS (Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis).
O prefeito Mário agradeceu a presença de todos e ressaltou que essa troca de experiências entre as cidades é muito positiva. Ele destacou o apoio da Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste para o desenvolvimento destes tipos de projeto. “É muito importante essa interação. Dessa forma, podemos melhorar o que é desenvolvido na cidade”, disse. Da
Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste, participaram também a diretora de Meio Ambiente, Patrícia Donaire, o biólogo Renato Calaboni Júnior e o técnico agrícola, Ivan Antonio Grego.
A coordenadora da Rede de Municípios Saudáveis, Ana Sperandio, veio acompanhada de uma equipe de Conchal (SP), formada pela enfermeira de PSF (Programa Saúde da Família), Edna Cristina P. Bom, o vereador Nilton de Praga Barbosa, a agente comunitária de Saúde, Lúcia Medeiros de Araújo e a coordenadora local de Conchal/SP, da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, Jussara Guarnieri. Eles pretendem implantar um horto medicinal comunitário na cidade e já contam com 22 famílias cadastradas de quatro bairros.
A docente da PUC Paraná, Simone Moyses, coordenadora da Rede de Ambientes Saudáveis de Curitiba (PR) também colaborou com sugestões. Ela frisou que, para os projetos darem certo, é necessário o envolvimento da comunidade.
O engenheiro agrônomo José Oliveira de Albuquerque, coordenador do projeto de Hortas Comunitárias de Maringá, trouxe um pouco da experiência e destacou que, na cidade, são cerca de 630 famílias que trabalham com horticultura comunitária. “Cada família tem um canteiro, cuja produção uma parte é para consumo, outra, destinada ao comércio”, disse.

Responsável: Juliano Schiavo(Imprensa) – site da Prefeitura de Santa Barbára d’Oeste

Balanço de 2010 do Município de Conchal

Projeto de Promoção da Saúde

Prefeitura cede terreno para a I Horta Comunitária de Conchal

Infomações cedidas por:
Jussara Guarnieri
Articuladora do AGITA CONCHAL e da REDE DE MUNICIPIOS POTENCIALMENTE SAUDÁVEIS
Coordenadora da Promoção da Saúde – Depto de Saúde de Conchal/SP
Mestranda em Urbanismo Saudável – Faculdade de Engenharia Civil – UNICAMP

Temos o prazer de convidar para a I defesa de mestrado utilizando um município da Rede, Maringá/PR, como campo de estudo, reafirmando a importância do movimento em rede no processo de construção das politicas públicas saudáveis. A coordenadora da RMPS, Profa Dra Ana Maria G. Sperandio foi a orientadora desse trabalho e acredida na relevância dessa pesquisa.
A RMPS reforça o convite a todos envolvidos com a construção de um mundo mais saudável.

TÍTULO: O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO EM REDE DE POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDÁVEIS: A EXPERIÊNCIA DE MARINGÁ-PR
MESTRANDA: LARISSA CÁSSIA GRUCHOVSKI VERÍSSIMO
ORIENTADORA: PROF. DRA. ANA MARIA GIROTTI SPERANDIO

DATA E HORÁRIO: 28/02/2011 ÀS 14:30
LOCAL: ANFITEATRO DO DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA E SOCIAL/FCM/UNICAMP
segue convite:
convite_larissa

Mulheres idosas que atingem pelo menos 2 horas e 30 minutos de caminhada moderada por semana têm a carga de consumo de medicamentos reduzida em até 34% em relação às mulheres que não mantém o mesmo hábito.

Este é o resultado de um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde feito por técnicos do Programa Agita São Paulo, em parceria com a Unifesp, analisou comportamento de 271 idosas. O resultado foi apresentado no 3º International Physical Activity and Public Health, na cidade de Toronto no Canadá.

Pelo método de análise adotado, as mulheres que caminharam pelo menos 150 minutos por semana em intensidade moderada, que é a preconizada pelo Programa Agita São Paulo, apresentaram um consumo de medicamentos 34% menor que aquelas que não atingiram os mesmos minutos gastos.

As atividades práticas (aulas) oferecidas envolviam caminhadas, aulas de atividade física com objetivo na melhora da força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica.

Este resultado até o momento é o primeiro a encontrar este tipo de relação com usuários do sistema público de saúde, e podem auxiliar na elaboração de novas estratégias para aumentar o nível de atividade física deste tipo de população, com objetivos de redução do gasto financeiro com distribuição de medicamento.

“Sabe-se que os gastos públicos com medicamentos são dos mais altos possíveis, assim como é grande o impacto com eles nas finanças de um idoso. Uma constatação destas é motivo de alegria por ser uma solução simples”, afirma, Timóteo Leandro Araújo, professor-coordenador do Programa Agita São Paulo.
Autoria: Assessoria de Imprensa – 02/02/11 (Site: SES FEVEREIRO/2011)

Jussara Guarnieri
Articuladora do AGITA CONCHAL e da REDE DE MUNICIPIOS POTENCIALMENTE SAUDÁVEIS
Coordenadora da Promoção da Saúde – Depto de Saúde de Conchal/SP
Mestranda em Urbanismo Saudável – Faculdade de Engenharia Civil – UNICAMP