RMPS participa da XII semana de Fitoterapia prof. Walter Accorsi de Campinas.
Dra Livia Agujaro, representando a rede, apresentou o tema, estratégia da rede na preservação da cultura e dos saberes populares .
Em seguida Nair Sizuka Nobuyasu Guimarães falou sobre o projeto do Horto Medicinal Comunitário do Bairro Cruzeiro do Sul, de Santa bárbara d’Oeste, construído com a efetiva participação da comunidade, planejado e executado com recursos intersetoriais e equipe multidiscilpinar
O projeto visa oferecer plantas medicinais devidamente identificadas, com preparo e indicação adequada, somando os saberes populares e científicos. Os projetos são implantados em áreas ociosas de escolas, Unidades de Saúde e no Viveiro onde existe um horto matriz com cerca de 120 espécies. Neste local, as plantas e sementes são plantadas, estudadas e multiplicadas e fornecidas aos produtores. Como a produção é orgânica, a coleta e processamento requerem cuidados especiais o treinamento é importante antes do início das atividades.
Representantes de 3 etnias , indígena, Rosivaldo Santos, japonesa, Hitomi Hayashida e mestiça, participantes de Santa Bárbara d’Oeste , apresentaram seus conhecimentos populares.
Iniciamos com as plantas usadas pelos japoneses discorrida pela Dra Hitomi Hayashida
Dokudami Houttonya cordata
Seu nome em japonês poderia ser traduzido de forma livre como bloqueador de veneno. É utilizada como desintoxicante entre outros usos.
Tem ação diurética, bactericida, laxante, antiinflamatória, adstringente e cicatrizante.
Seus principais componentes são flavonóides, terpenos, linalol, sitosterol, sais de potássio e óleos voláteis.
Como desintoxicante, preparamos uma infusão colocando 1xícara de chá de água quente , sobre colher de sopa de folhas picadas, tampar por 10 minutos . Tomar 1 xícara duas vezes ao dia 1 vez ao mês.
Chá (infusão): colocar 1 copo de água fervente sobre 1 colher de sopa da planta inteira, tampar por 10 minutos, coar e tomar 1 copo 3 vezes ao dia.Usar por 2 semanas para auxiliar na inflamação das vias urinárias e como antiinflamatório.
Na medicina popular utiliza se, para picada de insetos , machucados, pruridos da pele e micose,um preparado feito com 200 gramas das folhas picadas (1 maço) em 1 litro de aguardente. Mexer 1 vez ao dia durante 10 dias. Deixar na geladeira por 90 dias. Coar e aplicar na pele afetada, 3 vezes ao dia.
Contraindicado para grávidas e crianças para uso interno..
Cultivo: prefere solo fértil e úmido a meia sombra.
RMPS Participa da XII Semana de Fitoterapia Prof. Walter Accorsi de Campinas/SP.
30/04/2014 Uncategorized 5 Comments